Tiramisù!

Ou como se diz em jeito de brincadeira: “Tira-me isso… (da frente) senão como tudo!”

Esta receita foi-me passada pela Chef Cristina Cecchini Saulini que me deu um curso intensivo de culinária italiana em 2001. É uma delicia. Só troquei o Rum por Amaretto, porque gosto mais.

Tenho de confessar que sempre que vou a um restaurante italiano tenho de provar o tiramisù, porque acho que é um dos melhores indicadores sobre a qualidade da casa, e acreditem… já apanhei muitas desilusões.

O Tiramisù é uma receita muito simples, não vale a pena estar a inventar. Então porque se adulteram as receitas? Porque se sacrifica a textura, por exemplo, em nome da aparência? Para quê fazer um tiramisù que se corta numa fatia perfeita, como um bolo ou pudim, se se sacrifica a cremosidade? Não entendo.

Depois de ter esta receita nunca mais mudei. É sempre esta. Porque, para mim, é perfeita, e sempre que a faço, os comentários só confirmam essa minha opinião.

Tenho regras base de que não prescindo:

Os palitos têm de ser la reine tradicionais – vejam a receita dos meus Palitos La Reine Caseiros e usem-nos para o tiramisù. Se não os fizerem ou não conseguirem comprar dos tradicionais, há no mercado umas embalagens com palitos mais macios. Evitem os palitos de champanhe, aqueles mais finos e duros.

O café é expresso e quanto mais forte melhor.

A passagem dos palitos pelo café ainda morno – não quente – é muito rápida, para evitar que fiquem ensopados, encharcando o creme.

O licor é o amaretto – porque gosto mais. Na receita que a Chef Cristina me passou, usava rum, mas, para mim, o amaretto dá-lhe mais personalidade italiana.

Muitas receitas tradicionais italianas usam o Marsala, um vinho generoso produzido na região da Sicília e que na sua versão doce é muito usado em sobremesas.

Amaretto

O açúcar é o amarelo – se bem que muitas receitas usam o branco, eu prefiro o sabor e a textura que lhe dá o açúcar amarelo.

Finalmente, polvilhar com cacau magro em pó, só na hora de servir.

E pronto, é só isto.

Uma receita simples e irrepreensível de uma sobremesa de sucesso em todo o mundo.

Tem a vantagem de poder ser congelada – prepara-se tudo, cobre-se com película e congela-se, sem se polvilhar com cacau. Um dia antes de se servir, retira-se do congelador, coloca-se no frigorífico e só na hora de ir para a mesa é que se polvilha com cacau.

Esta é também a base da minha Charlotte de Tiramisù, que fiz para celebrar o dia da Mãe, mas no caso da charlotte, para manter a forma, o creme leva um pouco de gelatina. De resto tudo igual e tudo igualmente delicioso.

Quem vai experimentar?

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