“O tempo perguntou ao tempo
quanto tempo o tempo tem.
O tempo respondeu ao tempo
que o tempo tem tanto tempo
quanto tempo o tempo tem.”
No tempo dos nossos avós havia tempo. Tudo tinha o seu tempo e pouco se corria contra o tempo.
Era o tempo em que não havia pressa na cozinha.
Dava-se tempo às massas lêvedas para crescerem.
Dava-se tempo às carnes para fumarem ou cozinharem.
Dava-se tempo e tudo ganhava mais sabor.
Tudo era planeado com tempo, em nome desse tempo necessário para o resto.
No desafio lançado em Julho por ocasião do Dia dos Avós desafiei os meus seguidores no Facebook a enviarem-me receitas dos avós que os representassem da melhor maneira, que representassem esse tempo.
Recebi várias receitas, praticamente todas elas com palavras emocionadas que espelhavam bem o amor que cada um sentia pelos seus.
Não foi fácil a escolha porque me enviaram excelentes receitas que não ficarão esquecidas. Irei fazer algumas delas a pouco e pouco para partilhar com todos vós este património que é pessoal, mas que sendo partilhado é uma belíssima forma de homenagear esses avós. Fico muito feliz por poder fazê-lo.
Tempo e amor foi o que encontrei neste Pudim de Laranja Descansado que me foi enviado pela Cláudia Oliveira, uma jovem que adora cozinhar e tem até uma página no instagram onde vai publicando as suas experiências na cozinha – https://www.instagram.com/cakes.and_stuff/.
A Cláudia tem um enorme gosto pela doçaria, que tem vindo a crescer com o tempo e que lhe foi transmitido ao longo de gerações. Aprendeu desde pequena com a avó e com a mãe e, com tantas receitas tão boas, quis escolher uma que não merecesse qualquer reparo.
Optou por esta receita porque, como me disse:
“é uma receita económica, na qual não há desperdício de ingredientes. Além disso, são produtos que fazem parte das cozinhas da maioria das pessoas.”
É verdade. Açúcar, ovos, laranjas… e o nosso vinho do Porto. E tempo.
“Decidi divulgar esta receita secreta da minha avó, uma vez que ao participar neste desafio poderei honrar e dar a conhecer o segredo do maravilhoso pudim “descansado” de laranja da avó Aninhas, que está quase a completar 90 anos.
O segredo desta receita não está nos ingredientes, mas sim no repouso a que o pudim é sujeito e por isso, daí surge o tão emblemático nome de pudim “descansado”. O modo de confecção é a chave para um excelente sabor e para a cremosidade característica deste pudim.”
Este pudim, sendo fácil de fazer, é um pouco caprichoso. Quem o faz há anos a fio não tem qualquer dificuldade, mas eu precisei de orientação das “mestres” para chegar ao ponto perfeito, e para isso é preciso termos em conta factores decisivos a cada passo.
Aqui queremos a perfeição, acreditem!
É fundamental começarmos a juntar o sumo em fio três segundos após a batedeira começar a misturar os ovos com o açúcar. Terminado o sumo, batemos durante 30 segundos numa velocidade média-alta, até a mistura espumar um pouco. Queremos bolhas pequenas. No caso de usarem batedeira eléctrica de mão, batam um pouco mais.
Depois, com a ajuda de uma colher comprida que chegue ao fundo da taça, começamos a envolver a mistura de cima para baixo até deixarmos de sentir o açúcar no fundo. Este processo ajuda também a desfazer muitas das bolhas de espuma que se criaram. Isto é mesmo fundamental para que o resultado final seja seda pura.
Após o descanso no frigorífico, grande parte da espuma irá abater. É muito importante que a mistura, no seu interior, fique com aspecto de sumo, sem bolhas de ar, para não termos olhinhos no pudim. Dessa forma o pudim ficará com uma textura totalmente lisa, leve e sedosa.
A avó Aninhas também fazia o caramelo apenas com açúcar, a seco, num tachinho antiaderente e depois de o açúcar derreter totalmente, sem qualquer opacidade, retirava do lume e ia misturando o vinho do Porto a pouco e pouco. Depois voltava ao lume até ganhar mais um pouco de cor. Respeitando a receita é isso mesmo que faço aqui. Neste caramelo não entra água.
O método para caramelizar a forma de pudim é também diferente do habitual. Usamos uma colher de pau para espalhar o caramelo em toda a forma, até ao ponto em que começa a formar fios. Fiz exactamente o mesmo.
Outra novidade para mim foi embrulhar a forma num pano – no original da receita, usa-se uma fralda de pano, mas os meus filhos já estão tão crescidos que há muito me desfiz das fraldas. Em alternativa, podemos usar um pano de cozinha.
Este pudim coze no tacho, com dois dedos de água, durante 40 minutos, num bico médio, no mínimo. Sabemos que está cozido, tocando com o dedo no pudim. Se o dedo não agarrar pedacinhos de pudim, está pronto. Caso contrário deixamos cozer por mais 5 ou 10 minutos. Nos meus nunca precisei de mais tempo.
O descanso é, como disse a Cláudia, fundamental. Tanto o descanso da mistura como o descanso do pudim depois de cozido.
Depois de cozido e arrefecido, regressa ao frigorífico e só é desenformado no dia seguinte.
Em termos de organização de tempo, podem fazer a mistura de manhã, cozerem o pudim à noite e desenformarem-no no dia seguinte. Ou fazer a mistura à noite, cozerem na manhã seguinte e desenformarem-no perto da hora de jantar. Dêem apenas tempo a este pudim porque, como a Cláudia refere, é esse o grande segredo.
Este pudim é perfeito para colocarmos na mesa, no Natal. Quando fica bem feito é tão leve tão leve, que se desfaz na boca no momento em que a língua o esmaga contra o céu da boca. Se por algum motivo ficar com olhinhos na textura, continua a ser um excelente pudim, mas já sabem… o objectivo é a perfeição, sem olhinhos, totalmente liso, totalmente único!
Este ano o desafio que vos deixo é que façam este Pudim de Laranja Descansado, prestando atenção a todos os passos que refiro, e me digam se alguma vez comeram um pudim com esta leveza. Eu não… e todos aqueles a quem o dei a provar, e foram muitos, também não.
Obrigada Cláudia, mãe Leonor e Avó Aninhas pelo vosso tempo, pelo vosso amor e por esta vossa partilha que vai fazer tantas pessoas felizes.
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55 thoughts on “Pudim de Laranja Descansado”
Bom dia e antes de mais …um excelente 2025!!!
Adoro cozinhar e experimentar receitas novas.
Fiz a receita, fui fiel à mesma e a opinião de todos… Something very special. Gostámos muito. MESMO!
Muito obrigada
Que bom Anita! 🙂 Mesmo very special! Bom ano para todos!
Pode ter sido. Vou voltar a fazer e vou ter mais atenção à intensidade do lume. Obrigada
Muito obrigada por esta receita e todas as outras que tem sugerido. Não gosto muito de cozinhar mas o seu site está a ajudar-me a mudar de ideias :).
Fiz o pudim de laranja e toda a família adorou. Contudo não fiquei 100% satisfeita porque exatamente metade do pudim ficou muito suave e a outra metade ficou mais ‘granulosa’. Estava bom na mesma mas queria que ficasse homogéneo e suave. Terá sido devido ao nível da água dentro da panela?
Muito obrigada e tudo de bom!
Será que tinha o lume muito forte?
Olá Clara, muito obrigada pela receita do pudim. Já fiz duas vezes e realmente é muito bom, suave e aveludado, tal qual como descreve. Quem comeu, adorou!
Obrigada por esta e todas as outras receitas que publica.
Que bom Ana. Muito obrigada por partilhar essa belíssima avaliação! 🙂
“Obrigada Cláudia, mãe Leonor e Avó Aninhas”. Faço minhas as suas palavras, Clara. Isto é um manjar dos deuses. Mais uma vez, como sempre, que todas tenham 150 anos de vida
Mesmo 🙂
Neste Natal, o meu grande desafio foi pudim de laranja descansado e com muita paciência a mistura, consegui. Continuação de festas felizes!
Obrigado, Clara, pela partilha
Difícil mas quando se consegue é uma maravilha! Obrigada Edgar!
Boa tarde Clara! Experimentei o famoso pudim, mas algo correu mal… quando fui para colocar a mistura na forma, não tinha uma mistura homogénea, mas 2 fases completamente distintas, ovos e sumo! Acho que com receio de bater demasiado os ovos com o açúcar pequei por defeito. Tenho que voltar a experimentar!
Obrigada pela partilha das suas receitas.
Beijinhos
Olá Ana Paula. Que pena que não ficou bem. Mas cozeu-o? E como ficou depois de cozido? Talvez não tenha batido o suficiente ou não ter envolvido o suficiente, não sei mesmo. Mas não desista. Bom ano!
Olá Clara,
muito obrigada pelas suas partilhas. É a segunda vez que faço este pudim e de facto é divinal. Desta vez estou muito triste, porque fiz o pudim para um jantar que ia ter amanhã cá em casa mas testei positivo hoje à covid 19. 🙁
Tenho um pudim maravilhoso e ninguém para o comer (os miúdos não comem e eu sozinha não posso dar conta dele). O que eu queria saber é e o posso congelar assim na forma e tudo e se depois quando descongelar estará bom para comer?
Obrigada por toda a partilha de conhecimento.
Ohhhh que maçada Patricia. Que pena. Espero que recupere rapidamente! Por regra os pudins não são congelados. Se bem que há quem o faça. Com este de laranja tenho receio de que o interior cristalize. Mas se calhar não tem outra alternativa agora não é?
Andava há tanto tempo a ganhar coragem para fazer este pudim. Por respeito a estas receitas caprichosas. Porque as fazemos exatamente como elas querem ser feitas ou então… teremos sempre aproximações. Deliciosas. Mas aproximações. Mas estava decidido!
Para a minha primeira vez, acho que não me saiu nada mal. A textura ficou incrível, o resultado ficou incrivelmente próximo daquilo que se imagina quando se lê a sua descrição. Seja como for, para mim já ganhou. A repetir.
É difícil sim Virgilio, eu tb passei pelo mesmo 😉 mas é caprichoso sem dúvida! Bom ano!
Tem um ar delicioso. Vou fazer para este Natal, obrigada Clara pela receita.
Obrigada Isabel. 🙂 Continuação de Festas Felizes!
Boa noite,
A receita refere 7 ovos, mas no vídeo penso que aparecem 8. Gostava, por isso, de confirmar que são apenas 7.
Obrigada
Olá Filipa! São 7, no video é uma gema que se separou. Mas são 7, sim. Continuação de Festas Felizes!
Bom dia Clara
Obrigada pela receita que é uma delícia e muito fácil de fazer.
Segui exactamente todos os passos descritos, excluindo um, reduzi para 150 grs a quantidade de açúcar em vez de 300 grs, pois para o meu paladar considerei excessivo e ficou muito bom na mesma.
E para o caramelo usei vinho do Porto Sul-Africano (como actualmente resido em
Maputo), embora não seja comparável ao Português, mas é uma boa alternativa em
usar a água, dá um toque diferente.
Que bom Ruth, fez adaptações que funcionaram consigo e isso é o mais importante. Obrigada! 🙂
Fiz este pudim no dia 22 Maio, aniversário do filho mais velho e todos acharam maravilhoso, o Pedro, o mais novo exclamou:”mãe, é a mais fina flor”, amanhã é a vez dele fazer anos e já estive a preparar tudo para repetir a iguaria amanhã ao jantar… Tendo a forma de pudim em casa de meus pais, na aldeia arrisquei fazer o pudim tapando a forma com papel prato, o pano a tapar muito bem e depous a tampa do tacho, ficou divinal… Obrigada
Que bom Manuela, não é fácil ficar sempre perfeito, já que é um pudim muito especial e um pouco caprichoso mas depois de se lhe conhecerem as “manhas” fica muito mais fácil. Obrigada pelo retorno!!
Já está no bico do fogão a gás, hoje pareceu me ver alguns dos caprichos do pudim… Arrisquei fazer o dobro da receita, porque da outra vez, houve quem quizesse repetir e já não havia, éramos 12 e hoje vamos ser um pouco mais, o caramelo não me saiu tão bem, vamos ver como corre!! Nem me atrevo a fazê lo no fogão de placa de indução, pois não seria assim que a avó o faria, foi para o fogão a gás… Cheia de esperança que fique como o primeiro!!!
Bom Manuela, espero que tenha corrido bem, mas é mesmo caprichoso 🙂 nestas situações o melhor mesmo é fazer dois em vez de um grande.
Ficou realmente muito bom, apesar de ser receita a dobrar e sim penso como a clara, não irei arriscar a dobrar a receita, farei 2 quando achar conveniente… Amanhã à noite lá vou novamente começar o pudim de laranja descansado para sobremesa do jantar de sábado, porque agora sempre me perguntam por ele… Vamos a ver se também agrada ao paladar de uma alemã e um inglês… Depois dou notícias!!!
Dê sim! 😉 Obrigada!
Boa tarde! Muito obrigada pela partilha de receitas tão boas! Tenho um problema: não tenho uma forma própria para pudim (com tampa), alguma vez experimentou com folha de alumínio?
Muito obrigada.
Ines
Inês, como tenho a forma completa não preciso de usar alumínio, mas se vai usar outro recipiente vai ter de usar uma forma de vedar bem, porque não pode entrar vapor nenhum. Se pretende começar a fazer pudins aconselha-o a comprar uma forma de 16 ou 18 destas caneladas ou das lisas, com tampa. São baratas. Há nos supermercados maiores.
Olá Inês, eu também não tenho tampa da forma, tinha mas deixei em algum lado.
Então meti um prato com o fundo para baixo, o meu é de sobremesa …meti em cima da forma de forma a que a tapasse toda , meti dentro de água como pano atado nas pontas , ficou óptimo.
Boa sorte
Ana
Exacto, arranja-se sempre uma solução. O importante é que fique bem vedada 😉
Eu faço com a folha de alumínio e fica ótimo, coloca o pano a seguir com cuidado e a tampa do tacho a vedar bem. Fica ótimo…
Que maravilha Manuela 🙂
Bom dia e Feliz Páscoa! Hoje fiz o pudim de laranja e parecia que tudo corria bem!!! Quando foi a cozer com os 2 dedos de água, durante 40 minutos, a água evaporou da panela e a textura do pudim ficou rugosa! Que pena! Mas vai comer-se não mesma! Não creio que 2 dedos de água sejam suficientes, mas da próxima vez coloco mais! Tb fiz a bola e estava ótima! Obrigada pela inspiração!
Olá Vera, a mim nunca evaporou a esse ponto, mas pode ficar de olho e ir juntando água a ferver se necessário ou colocar mais no início. Comer come-se sempre claro 🙂 beijinho e obrigada!
Olá Clara
Obrigada por partilhar connosco o que sabe. Bom Ano de 2020, com muitas receitas.
Este fim de semana experimentei o pudim “descansado” é realmente uma maravilha. Todos adoramos inclusive a minha filha que não gosta de sobremesas com sabor a laranja.
Mais uma vez obrigada, e um bem haja.
Que bom Vidália, fico feliz com isso. Com os mais novos é sempre um tiro no escuro, mas com os anos eles também aprendem a gostar 🙂
Nossa! Parece muito gostoso!
E é mesmo Rosangela! 😉
Clara de Sousa,
Sempre a admirei como Profissional que é.
E agora que conheci o seu potencial para a cozinha e, ao mesmo tempo, a sua disponibilidade para explicar tudo em detalhes fico muito sensibilizada. Muito Obrigada. Sou uma seguidora assídua.
Este Natal, experimentei o Pudim de Laranja Descansado, seguindo ao pormenor as sua indicações. As opiniões dos meus familiares foram as melhores. Que nunca comeram um Pudim como este que se desfaz na boca.
Mas também tive opinião que era demasiado doce.
Como tenho familiares que são diabéticos, gostava de saber se posso utilizar outro tipo de açúcar, e, neste caso qual seria a quantidade. (Por exemplo, posso usar o Stévia? ou outro?)
Muito Obrigada
Olá Fernanda. Nós já sabemos que as receitas antigas sempre carregam no doce e eu quis manter-me fiel ao original. Eu não testei de outra forma que não esta. A minha sugestão é que use um açúcar para diabéticos, tipo xilitol, ou misturado com stevia. Quase sempre as proporções são em volume e não em peso – 1 colher de sopa para uma colher de sopa. Sugiro que veja o volume de 300 g de açúcar e use o mesmo volume ou um pouco menos. Acho que tem tudo para correr bem. No entanto, a minha dúvida é em relação ao caramelo da forma, os adoçantes não conseguem comportar-se da mesma maneira que o açúcar. Aí sugiro que faça o caramelo com açúcar de coco que é mais bem tolerado por diabéticos. Quando fizer diga-me se correu bem ou menos bem para eu também ficar com uma ideia pode ser? Muito obrigada!
Feito. Ficou perfeito! Bom Ano 2020!
Obrigada!
Maria
Que bom Maria! Bom ano!
Olá
Experimentei esta receita, ficou muito bom
Adoraram ….
Bjs
Que bom Fátima. Bom ano!
Fiz este Natal e é simplesmente delicioso… 🙂
Obrigada Cláudia! Beijinho!
Olá Clara,
Já fiz e ficou uma maravilha. Já não fazia pudim há anos porque aqui em casa não são fãs… mas este dizem que é o melhor.
Da próxima vez terei de procurar laranjas mais docinhas
Não é difícil de fazer mas temos mesmo que seguir todos os passos, sem pressas, para que o resultado seja também especial.
Mais uma receita imperdível a provar que se fôssemos todos mais corteses uns com os outros éramos todos mais felizes.
Obrigada pela partilha e um excelente natal para si.
Beijinhos
Isabel
Sim Isabel, eu fiz um com laranjas ainda um pouco ácidas e não é a mesma coisa. Têm de ser mocinhas, como as do Algarve. O que diz é bem verdade, mas façamos nós o que achamos correcto e já faremos a nossa parte 🙂 Feliz Natal!
Este Pudim de Laranja Descansado deu-me cá um fernesim Ahahahahahah …
Se não fosse tão tarde ainda ia para a cozinha porque fiquei a babar!!
Realmente o tempo deixou de ter a importância do tempo e nós, burros, deixámos de ter tempo para o tempo e corremos, corremos, corremos e, no fim, pouco ou nada ganhamos a não ser a angústia de perdermos coisas valiosas por não termos tempo.
Agora, depois de me reformar, já tenho todo o tempo para os pequenos prazeres como, escrever coisas importantes que não vivi por não ter tempo. A vida dá-nos tudo até o tempo para ter tempo.
Obrigada Clara pelo “descansado” e por me fazer divagar voando nas asas do tempo!
Beijinhos!
Que bom Lurdes!!! Faça sim… respeitando todos os passos muito bem para ter um resultado divinal! 🙂
Uma dúvida.
O pudim antes de ser desenformado não é preciso levar um bocado de calor?
Isto, porque os que faço (com açucar e água) o caramelo está solidificado e precisa de um bocado de lume, ou água quente para ficar liquido e assim ser desenformado.
Não sei se me expliquei bem mas em pudins não posso ter dúvidas senão sai asneira, como adorei este queria fazer. Obrigada 🙂
Depois de desenformar pode fazer isso, colocando em água a ferver, isto se ficar muito agarrado ao fundo, mas o que liquidifica é suficiente, quando feito pelo método referido Carla 😉