Já tinha visto as kumquat à venda em pequenas cuvetes, mas nunca calhou comprar.

Recentemente, um colega meu que tem uma árvore no seu jardim ofereceu-me meio quilo de kumquats falando-me da delícia que são e das receitas que já tinha feito com elas. Aliás, deu-me a provar não só as bolachas de kumquat que fez, como um bolo e uma tarte. O seu entusiasmo foi contagiante e desde logo comecei a magicar que tipo de receita poderia eu fazer.

Pensei inicialmente em fazer uma panacota, usando a base da panacota de laranja, mas como me têm pedido mais receitas de colher e estamos naquele período perto do Verão em que já começamos a prestar mais atenção à linha, decidi inventar uma receita light que pudesse destacar o sabor desta laranjinha.

Mas antes de vos falar da minha receita, deixem que vos fale mais das kumquats.

É uma fruta originária da Ásia, nomeadamente China e Japão. Uns chamam-lhe Kumquat, outros Kinkan, o que significa “laranja de ouro”.

Parece uma laranja, mas na verdade não é mesmo uma laranja. Pertence ao género Fortunella e não ao Citrus em que se incluem as laranjas ou as tangerinas.

Tem diferenças nos graus de acidez e de doçura, tem menos gomos e a casca é agradavelmente comestível, já que é fina e adocicada.

É verdade. Para comer ao natural, basta lavarmos as kumquats e comê-las inteiras, com casca. Uma delícia.

Diz a lenda que a Kumquat é uma fruta que traz felicidade, mas além desse “nutriente” que nos faz tão bem, é também muitíssimo rica em vitamina C, cálcio, potássio, entre outros, além de ter um baixo valor calórico.

A árvore deste fruto é pequena, de crescimento lento. Por regra, atinge uma copa até 3 metros, ou menos, se o seu crescimento for relativamente controlado, tal como fazem os apaixonados por bonsai. 

É por isso ideal para colocar em vasos ou jardins mais pequenos, ou mesmo como árvore ornamental dentro de casa junto a uma janela por onde possa receber alguns raios de sol, já que aprecia a meia-sombra.

Há principalmente 4 variedades: a “Marumi”, de frutos redondos, a “Nagami”, de frutos ovais, a “Fukushu”, de frutos maiores que podem ser redondos ou em forma de pera e a “Variegata”, de cor verde com listas amarelas.

Depois de provar as kumquat não resisti… e lá fui eu comprar uma árvore, esta a mais comum, a Nagami.

Para já está num vaso grande, mas admito que à medida que vá crescendo a passe directamente para um canteiro do meu jardim.

Uma das utilizações mais comuns da kumquat é em compota. São muitas as receitas que podemos encontrar na internet.

Mas voltando à minha receita…

Optei por fazer uma calda doce, mas light, para incorporar na mousse e para cobrir.

Apostei numa versão de baixas calorias e para isso usei também queijo quark magro, natas de soja para bater – as natas de culinária também são uma opção – e iogurte grego.

Tal como está, dá para encher 4 tacinhas pequenas. Cada uma com 200 calorias. Nada mau para matar aquele desejo de comer um docinho no final da refeição!

Esta mousse não precisa de gelatina já que estes ingredientes, depois de bem batidos e de irem ao frio, ganham consistência.

As kumquats não têm muito sumo, o que significa que se quiserem testar esta receita usando laranja ou tangerina terão diferenças de textura que vão alterar o resultado final. Mas se mesmo assim quiserem arriscar, o meu conselho então é que usem uma folhinha de gelatina para garantir uma melhor textura.

Se gostam de receitas de colher vejam as outras sugestões que tenho aqui no site, nomeadamente a Mousse de Morango e Iogurte, a Mousse de Queijo e Iogurte com Frutos Silvestres ou o clássico, mas sempre delicioso, Arroz Doce.

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