A Páscoa, a par do Natal, é a maior celebração cristã.

Nalguns aspectos, ainda mais importante do que a data que assinala o nascimento de Cristo, é esta que assinala a sua ressurreição.

De há muitos anos a esta parte surgiram dois símbolos que nada parece terem a ver um com o outro ou com o próprio renascimento de Cristo: o coelho e o ovo.

Mas porquê o coelho e não a galinha se é a galinha que põe os ovos?

Estes símbolos têm origens diferentes, mas ambos remetem para a fertilidade, a resiliência e a renovação da vida.

Nesta mesma data juntam-se várias tradições.

No hemisfério Norte, onde nos encontramos, o coelho é um símbolo de fertilidade e de celebração pelo fim do Inverno e chegada da Primavera. É quando saem das suas tocas para iniciar o período de reprodução.

Também o ovo tem um forte significado de vida, de nascimento.

Os antigos povos europeus tinham a tradição de decorar ovos cozidos e oferecê-los neste período aos familiares e amigos para lhes desejar uma vida próspera, com boas colheitas.

Na tradição judaica, o ovo está relacionado com a festa do Pessach que celebra a saída dos judeus do Egipto e a libertação da escravidão, com a chegada à terra prometida.

Sendo um dos poucos alimentos que não perdem a forma depois de cozidos, o ovo simboliza a resiliência judaica que perante as adversidades não perde a forma, preservando a sua unidade e identidade.

E é assim que dois símbolos, que nada têm a ver um com o outro, acabam por ter uma carga simbólica muito semelhante e surgem lado a lado nesta época.

Estes guardanapos trazem também esse simbolismo para as nossas mesas.

O processo é muito simples, basta um guardanapo quadrado de pano e um elástico para prender a base, passando o ferro de engomar para marcar as dobras e para retirar rugas ao tecido… e eis que os coelhinhos estão prontos para celebrar à mesa com todos os que se reúnem nesta data.

Vejam o video para aprenderem como se faz.