Se a vida te der limões faz limonada…

e se te der abacates faz guacamole!

Sou como sabem uma fã da cozinha do mundo e, sempre que posso, gosto de servir sabores de outros continentes e de ir a restaurantes onde possa explorar a comida de outros povos.

Aqui no meu site encontram várias receitas de Húmus, ou o famoso Baba Ghanoush, ou esta sobremesa da África do Sul, ou estes embrulhos tão típicos de países da Europa Central e de Leste, ou bebidas com muito salero com a Margarita, o Mojito ou o Rum Punch. Já para não falar das receitas italianas como este maravilho Tiramisù.

Adoro a nossa cozinha, sou uma grande defensora dos benefícios da Dieta Mediterrânica, mas neste campo, gosto de explorar e de experimentar.

Sendo uma apreciadora incondicional do abacate – que uso muito em saladas – tenho no Guacamole uma das minhas entradas de eleição, sobretudo no tempo quente, que é quando me sabe melhor.

Vejam bem de perto esta beleza!

Quais os ingredientes do Guacamole?

Eu uso apenas cinco ingredientes, além do sal e pimenta:

  • abacate maduro – é a grande estrela desta receita e deve estar maduro, mas ainda firme. A polpa é retirada e esmagada grosseiramente. Quem prefira um guacamole muito macio pode optar por triturar.
  • tomate – os tomates ideais para esta receita são firmes para serem cortados em cubinhos. Os chucha ou os de rama são perfeitos. As sementes devem ser retiradas com uma colher.
  • cebola – há algum debate sobre o tipo de cebola a usar, se branca, se vermelha. Com o tempo acabei por optar pela branca porque não é tão intensa e não se sobrepõe aos outros sabores.
  • sumo de lima – é fundamental a acidez da lima não apenas no sabor como para travar a oxidação do abacate. Na falta pode usar-se limão.
  • coentros – se adoram coentros como eu, podem usar uma mão bem cheia. Se não gostam, podem substituir por salsa.
  • Sal e pimenta – sal é fundamental e deve ser adicionado o suficiente para ter um guacamole bem equilibrado. Prova-se e acerta-se até ficar no ponto. Um toque de pimenta preta ajuda à la fiesta!

E os jalapeños? E o alho?

Esses pimentos, tão usados na culinária mexicana, só se juntam se quiserem um guacamole picante, caso contrário não usem. Durante muito tempo costumava pôr um pouco de tabasco, mas acabei a preferir o guacamole sem qualquer picante. Façam ao vosso gosto.

Tal como o alho. Há quem goste de juntar um pouco, bem picadinhos, mas a minha evolução na relação com o guacamole levou-me a prescindir do alho que, usado em cru, se sobrepõe aos restantes elementos.

Pronto em 15 minutos (ou menos)

Abrimos os abacates, retiramos o caroço e a casca.

Esmagamos esta polpa com um garfo e envolvemos o sumo de lima para impedir a oxidação.

SUGESTÃO: Podem começar por envolver apenas o sumo de uma lima e evoluir a gosto a partir daí. 

Eu gosto de sentir uma suficiente dose de acidez que desperte os outros sabores e por isso quase sempre – a menos que as limas sejam bem grandes – junto o sumo de uma lima e meia. São mais ou menos 3 colheres de sopa.

Mas vejam como gostam, vão juntando e vão provando que não tem como errar.

Depois, retiramos as sementes ao tomate. Não as queremos no nosso guacamole.

Cortamos o tomate em cubinhos, picamos a cebola e os coentros e está pronto a misturar.

Finalmente, temperamos com sal e pimenta, provando e acertando a gosto. Nem de menos nem de mais. É só isto!

Ah… e não se esqueçam das tortilhas crocantes de milho. Fazem toda a diferença se for para servir o guacamole como entrada.

Posso fazer com antecedência?

Sim! Idealmente algumas horas antes, se bem que há quem diga que, muito bem protegido, o guacamole suporta até dois dias até começar a mostrar sinais de oxidação.

Não digo que não, mas do que não tenho dúvidas é que o melhor guacamole, o mais fresco, o mais vibrante, o mais verde é o que é feito no dia em que é consumido. Algumas horas no frio não fazem diferença, mas deve cobrir-se com película bem encostada ao creme para travar ao máximo o contacto com o ar.

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